Relacionar-se com alguém que tem TDAH pode, às vezes, parecer um passeio em uma montanha-russa emocional. Vamos explorar algumas dessas curvas:
Atenção que oscila
Durante uma conversa importante, a pessoa com TDAH pode se desconectar, deixando o parceiro com a sensação de estar falando sozinho. Isso pode parecer descaso, mas muitas vezes é a mente sendo capturada por outro estímulo. O resultado? Frustração de ambos os lados.
Esquecimentos inesperados
Aniversários, compromissos ou até promessas feitas com carinho podem ser deixados para trás, não por desinteresse, mas por dificuldades em manter o foco e a organização. Para o parceiro, esses lapsos podem ser dolorosos se forem vistos como desatenção emocional.
Desafios na organização
O caos pode tomar conta de tarefas inacabadas ou espaços bagunçados. Enquanto um tenta equilibrar o ambiente, o outro pode se sentir sobrecarregado, assumindo responsabilidades extras que nem sempre são percebidas.
A impulsividade como força e fraqueza
Decisões ou reações tomadas no calor do momento podem gerar conflitos. Desde comentários abruptos até explosões emocionais, o parceiro pode sentir que está constantemente navegando por um campo minado.
Reconhecer o TDAH como uma parte da identidade do outro — e não como um obstáculo — é um ato de amor. Comunicação aberta, paciência e empatia podem transformar desafios em oportunidades de conexão profunda. Afinal, um relacionamento bem-sucedido não é a ausência de dificuldades, mas sim a habilidade de enfrentá-las juntos.
Você está pronto para explorar todas as cores, intensidades e possibilidades de amar alguém com TDAH? O caminho não será sempre linear, mas será, sem dúvida, único e cheio de aprendizado mútuo.
fonte: https://catracalivre.com.br/saude-bem-estar/pontos-tdah-relacionamentos/